Métodos de comunicação Arduino e servidores de aplicação

O que é um Arduino?

O Arduino é uma placa de prototipagem eletrônica que pode ser usada para desenvolver projetos de automação residencial, como desligar automaticamente as luzes, ajustar a temperatura de um ar-condicionado e muito mais. O melhor de tudo é que essa tecnologia é de código aberto, o que significa que é acessível a qualquer pessoa.

Esse pequeno processador de computador montado em uma placa com diversos outros componentes que manipulam sua entrada e saída, torna mais fácil para você conectar tudo ao mundo virtual, esse será o tema mais abordado neste Artigo.

Como podemos ver na imagem abaixo, não temos componentes no Arduíno que forneçam uma rede ao usuário seja WI-FI ou via cabo. Podemos utilizar diversos componentes que cumprem essa função, inclusive outros microcontroladores que já possuem tal funcionalidade inserida no próprio hardware. Segue exemplos:

Arduino Uno R3

Ethernet Shield W5100

Esse módulo fornece acesso à rede nos protocolos UDP ou TCP, conectando o seu Arduino à Internet de forma fácil e rápida. Seu formato de Shield facilita a conexão com a placa Arduino Uno, Arduino Mega e com outras placas da família Arduino, sua configuração para acesso a internet é bem simples, bastando apenas conectar a placa à sua rede através de um cabo de rede RJ45, além de seguir algumas instruções de uso da biblioteca ethernet.

ESP8266 NodeMCU

O módulo Wifi ESP8266 NodeMCU é uma placa de desenvolvimento que combina o chip ESP8266, uma interface usb-serial e um regulador de tensão 3.3V. A programação pode ser feita usando LUA ou a IDE do Arduino, utilizando a comunicação via cabo micro-usb. Através do desenvolvimento e combinação desses dois hardwares conseguimos conectar nosso Arduino a qualquer servidor de aplicação, sendo compatível com arquivos do tipo JSON.

Partindo para uma integração mais completa, temos uma maneira de comunicar qualquer microcontrolador a servidores de aplicação de maneira mais eficiente e simples, porém com um custo mais elevado. Raspberry Pi 4, trata-se de um microcomputador com um processador muito mais veloz, saídas HDMI o que garante uma ótima resolução para displays e conectividades como  Wifi , Wireless, Bluetooth 5.0 e cabo Ethernet.

Raspberry Pi 4

A Raspberry Pi 4B inclui um alto-desempenho 64-bit processador quad-core e características dual-display suporte em resoluções de até 4K através de um par de micro-portas HDMI, hardware de decodificação de vídeo até 4 GB de RAM, dual-band 2.4/5.0 GHz wireless LAN, Bluetooth 5.0, Gigabit Ethernet, USB 3.0 e 2.0 entre outras características.

O que é um Webservice?

Para que diferentes sistemas, tanto Microcontroladores quanto qualquer outro programa ou solução para internet das coisas, ou até mesmo em ambientes empresariais e profissionais, possam trocar informações e consumir dados do mesmo servidor ou não, solicitando ou enviando informações, utilizamos um Webservice. Com os exemplos de conectar um Microcontrolador com a internet e demais módulos citados no tópico anterior, podemos ver a importância que um Servidor Web tem de gerenciar requisições, tráfego de atualização dos dados entre tantas outras tarefas.

Para compreendermos melhor qual sua função e a ligação com o tópico discutido anteriormente sobre Microcontroladores, iremos ter acesso a um exemplo que está ao alcance do conhecimento e tecnologia de todos, uma automação residencial via comando de voz utilizando a Amazon Alexa, baseada no Webservice da Amazon (aws.com), atuando juntamente com componentes como o Arduino.

Através do modelo MKR1010, podemos utilizar o próprio site do Arduino (IoT Cloud) para configurar e criar nossas “coisas” no menu Things. Criando os objetos e pareando com o dispositivo Arduino, irá gerar um código fonte de onde o Arduino irá disponibilizar um painel de controle online que permite já testar todas as funcionalidades da sua aplicação.

Ao selecionar o dispositivo que cadastramos, teremos acesso as variáveis a serem desenvolvidas, na aba Sketch irá ocorrer todo desenvolvimento do comportamento das nossas variáveis.

Pronto, a parte mais complicada do processo todo seria essa, agora já temos um painel online que irá receber/mandar requisições para nosso microcontrolador, podendo ser realizado testes e ajustes antes mesmo de realmente ver a solução como um todo.

Com esta etapa concluída, podemos partir para outra parte da integração que se trata do robô Alexa. No site aws.com podemos configurar Skills para solução que estamos criando.

 Arduino já possui algumas Skills e ajuda muito programadores nesses tipos de integrações, só instalar e sair utilizando-as.

Nas configurações dessas habilidades, a única coisa, que ainda temos de fazer, é criar o Account Linking que é responsável pela comunicação entre Arduino, Alexa e o Usuário que irá utilizar aplicação.

Com isso ao direcionar um comando de voz ao robô Alexa, nossa aplicação estará devidamente integrada e realizará as funções mediante as solicitações.

Autor: João Pedro Tisatto Salvador

Bancos de dados para Bigdata: Hadoop e Spark

Introdução

O grande volume de dados produzidos pelas empresas nos dias de hoje se tornou um problema para armazenamento, o Hadoop e o Spark surgiram como soluções para essa situação, mas cada um tem sua particularidade.

O hadoop surgiu nos anos 2000 com o foco em dados em disco, por serem mais baratos do que a memória RAM (hoje é mais barata), já a característica principal do  Spark é o uso extensivo da memória RAM.

Esse artigo tem como objetivo explicar cada um dos bancos de dados e fazer um comparativo entre eles ajudando a tomar a melhor decisão na hora de escolher.

Continue lendo “Bancos de dados para Bigdata: Hadoop e Spark”

Amazon SES: Entenda as vantagens e desvantagens de se usar

Email

No mundo atual, manter um contato contínuo com clientes e parceiros pode ser uma tarefa difícil, ainda mais para grandes empresas. Uma forma de realizar essa comunicação é utilizando e-mails. Porém, o monitoramento para que eles realmente cheguem a um destinatário pode ser difícil e até mesmo de alto custo. Assim, a utilização de um meio externo para realizar esse trabalho é uma ótima opção.

Como isso impacta o marketing da minha empresa?

O serviço em nuvem de e-mail da Amazon, o Amazon Simple Email Service (SES), é eficaz, flexível e dimensionáveis. Ele possui uma noção de Inbound Marketing, um conjunto de estratégias que se baseia na ideia de criação de conteúdo para um público específico. O conceito traz a ideia de uma comunicação direta com o cliente, criando, assim, um relacionamento duradouro como esse. Com essa ideia em mente, o serviço da Amazon possibilita que empresas apliquem o Inbound Marketing no seu cotidiano, através dos e-mails de comunicações transacionais, marketing ou de grande escala. Devido às suas opções flexíveis de implantação por IP e autenticação por e-mail, o Amazon SES torna-se confiável, sendo capaz de aumentar a capacidade de entrega e proteger a reputação do remetente.

Muitas empresas já se beneficiam do serviço da Amazon SES. Um grande exemplo é o aplicativo Duolingo, que disponibiliza o aprendizado de diversas línguas a milhões de usuários pelo mundo. Através do Amazon Simple Email Service, o aplicativo é capaz de enviar e-mails em grande escala para seus usuários, motivando-os a praticar diariamente.

Quanto custa?

Quando pensamos em Amazon sempre nos veem a cabeça valores justos e acessíveis, no caso do Amazon SES não iria ser diferente. Com um preço inicial de 0 USD para os primeiros 62.000 e-mails enviados a cada mês e 0,10 USD para cada 1.000 e-mails recebidos depois disso.

Uma fator interessante é a forma de contabilizar os email. Por exemplo, se você tiver 768 KB de e-mail recebidos, será contabilizado como três blocos de e-mail recebidos. Se você tiver 255 KB de e-mail recebidos, será contabilizado como zero blocos de e-mail recebidos.

Vantagens

Como a Duolingo, milhares de outras empresas podem usufruir dos benefícios desse serviço. Além da aplicação do Inbound Marketing, o Amazon SES oferece:

  • Rápida integração: A configuração de e-mails é feita em minutos e o serviço é compatível com o recebimento de e-mails, permitindo a interação com os clientes em grande escala.
  • Eficiência: É possível analisar a eficácia de alcance de cada email com estatística de envio, entregas de e-mail e devoluções.
  • Otimização da capacidade de entrega: É possível maximizar a capacidade de entrega através de um painel de reputação que conta com insights de performance e feedback antispam.
  • Dimensionamento seguro: As opções de autenticação do Amazon SES garantem o envio de e-mails seguros e com o nome de domínio do usuário.

Desvantagens

Além dos pontos positivos que o Amazon SES pode oferecer, há também certas questões que devem ser ponderadas:

  • O serviço de e-mail não é a solução mais intuitiva que há.
  • É um serviço um tanto quanto robusto, por assim dizer.
  • Pode ser complicado de apurar/decifrar mensagens de resposta.

O serviço de e-mail da Amazon é uma solução muito útil para empresas que procuram um engajamento em grande escala, de forma rápida e segura. O fato de ser um tanto quanto robusto, permite que seja incorporado ao software desejado, oferecendo maior flexibilidade.

Por Gustavo Gedoz Kozoroski
Artigo do Seminário de Engenharia de Software
Fonte Micreiros.com

Autenticação e autorização: Segurança de Acesso a Recursos

O avanço e a popularização das tecnologias abriu aos usuários a possibilidade de navegar livremente pela internet, podendo contratar e utilizar diversos serviços remotamente por exemplo. Assim, tornou-se fundamental investir em estratégias que possam adicionar maior segurança e confidencialidade nos métodos de identificação dos usuários (ALVES et al., 2017). Através de processos de autenticação e autorização pode-se proteger o acesso a um determinado recurso, estabelecendo regras e permissões que podem variar dependendo de quem o requisita, e para isso existem padrões e protocolos que especificam a melhor forma de projetar estas etapas do sistema, como gerenciar a identidade, mover dados pessoais com segurança e decidir quem pode acessar aplicativos e dados.

Autenticação

A autenticação é o processo através do qual um requerente prova quem afirma ser, ou seja, se verifica e confirma a autenticidade do usuário (RAHMAN; SHUVA; ALI, 2016). Neste processo, usualmente feito antes da autorização, o usuário é “desafiado” através de senhas ou até reconhecimento facial, de forma que sua identidade seja validada. A autenticação é um pré-requisito para o acesso aos recursos de um sistema e permite que as aplicações e serviços permaneçam confiáveis, impedindo acessos não autorizados. A autenticação pode se enquadrar em três categorias que respondem a três questionamentos “What you know”, “What you have” e “What you are”, respectivamente, são elas:

  • Single-Factor Authentication depende de um único fator, podendo ser senha, código, PIN, etc..

  • Two-Factor Authentication requer dois fatores para o sistema permitir o acesso a algum serviço, indo além de apenas nome de usuário e senha.

  • Multi-Factor Authentication (MFA) exige a utilização de dois ou mais fatores de segurança de categorias independentes. Esta categoria usualmente utiliza reconhecimento facial, impressão digital, leitura de íris ou reconhecimento de voz.

Autorização

Uma vez que o usuário já foi autenticado, a autorização é o método que determina o que o mesmo pode ou não acessar dentro do sistema. Este processo é redigido por meio de policies, rules e definição de roles, utilizadas para decidir qual o nível de acesso atribuído a um usuário autenticado para um recurso (DOULIGERIS; SERPANOS, 2007).

Autenticação vs. Autorização

Em poucas palavras, a autenticação verifica quem é o usuário enquanto a autorização verifica ao que ele tem acesso. A Tabela a seguir apresenta as principais diferenças entre os dois processos:

AUTENTICAÇÃOAUTORIZAÇÃO
Determina se o usuário é quem afirma serDetermina o que o usuário pode ou não acessar
Desafia o usuário a validar suas credenciaisVerifica se o acesso é permitido através de políticas e regras
Geralmente feito antes da autorizaçãoGeralmente feito após autenticação bem sucedida
Geralmente transmite informações por meio de um ID TokenGeralmente transmite informações por meio de um Access Token
Geralmente regido pelo protocolo OpenID Connect (OIDC)Geralmente regido pela estrutura OAuth 2.0
Exemplo: funcionários de uma empresa são obrigados a se autenticar por meio da rede antes de acessar o email da empresaExemplo: depois do funcionário se autenticar, o sistema determina quais informações o mesmo tem permissão para acessar
Fonte: adaptado de Auth0

Tokens

O token é um objeto composto por informações, o qual sozinho não possui significado, porém quando utilizado em conjunto com um sistema de Autenticação Baseado em Token (Token Based Authentication) funciona garantindo que todas as solicitações feitas a um determinado servidor sejam acompanhadas por um token assinado e válido. Os principais tipos de tokens são:

  • ID Token: possui informações do usuário autenticado, e as utiliza inclusive para personalizar a experiência do mesmo. É utilizado somente pelo Client App que requisitou a autenticação.
  • Access Token: são utilizados a cada request como credenciais para informar ao serviço requisitado que o portador do token foi previamente autorizado a acessar a API e executar um conjunto de ações.

Na Prática

A seguir está apresentado o fluxo de autenticação e autorização por meio de token entre Usuário, Client App, Auth Server e um Web Service (API).

Fonte: Auth0

Conclusões

Boas práticas de segurança tornam-se cada vez mais indispensáveis no desenvolvimento de um projeto de software. Identificar o usuário, validar suas credenciais e restringir seu acesso a determinados recursos é o ponto de partida para diminuir riscos e possíveis falhas que possam comprometer a integridade do sistema, além de proporcionar uma melhor experiência a quem o utiliza.

Autor: Gustavo Sachet

Referências:

ALVES, Késia Cristina. O impacto do registro digital nos processos de legalização de empresas nos escritórios de contabilidade da cidade de Uberlândia. 2017. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – Universidade Federal de Uberlândia, 2017.

AUTH0. Authentication vs. Authorization. Disponível em: https://auth0.com/docs/get-started/authentication-and-authorization#authentication-vs-authorization. Acesso em: 29 set. 2021.

AUTH0. Authorization code flow. Disponível em: https://auth0.com/docs/authorization/flows/authorization-code-flow#how-it-works. Acesso em: 29 set. 2021.

AUTH0. Tokens. Disponível em: https://auth0.com/docs/security/tokens. Acesso em: 29 set. 2021.

DOULIGERIS, Christos; SERPANOS, Dimitrios N. Network Security: Current Status and Future Directions. Wiley-Ieee Press, 2007. 592 p.

RAHMAN, Md. Tanvir; SHUVA, Taslima Ferdaus; ALI, K. M. Akkas. Trusted Device along with Trusted Location and Biometry based Authentication Method. International Journal Of Computer Applications, v. 150, n. 4, p. 26-30, set. 2016.

Banco de Dados Baseado em Grafos e suas Principais Características

O banco de dados baseado em grafos é relativamente simples de ser desenhado, diferente do banco relacional onde o modelo básico são tabelas e as suas relações, o modelo básico desse tipo de banco são os grafos, onde podemos inserir um dado sem se preocupar quais relacionamentos ele possuirá, pois, essa relação acontece de forma mais simples.

Esse tipo de modelo representa de forma mais explícita os relacionamentos entre os dados, fornecendo uma modelagem mais simples, com melhor performance e maior naturalidade na linguagem para escrever as consultas.  Os grafos contêm vértices (nós), arestas (relacionamentos), que são usados para representar e armazenar os dados. Na figura os vértices são representados pelos círculos e as setas são as arestas.

Imagem 2 – Representação de grafos

Por que armazenar dados em grafos?

O banco de dados de grafos facilita o armazenamento de dados que possuem muitos conteúdos associados e a representação de como esses dados se conectam ou se correlacionam com outros dados.   

Para facilitar o entendimento podemos usar como exemplo uma rede social. Os usuários na rede seriam os nós e as linhas conectando os usuários indicariam as suas relações. Podemos ligar um usuário a outro pelo relacionamento de adicionar amigo ou podemos adicionar vértices de outro tipo como as publicações, onde o usuário se relaciona através de uma curtida ou compartilhando a publicação.  

Imagem 3 – Exemplo de relacionamento de uma rede social

Modelos para implementar o banco de dados de grafos

No banco de dados baseado em grafos existem alguns modelos para que esses grafos possam ser implementados. Os modelos mais conhecidos são grafo de propriedade e o RDF. O primeiro foca em análises e em consultas já o grafo RDF destaca a integração dos dados.

  • Grafos de propriedades – são usados para modelar relacionamentos entre dados e com base nos relacionamentos permitem a consulta e a análise desses dados.
  • Grafo RDF – Os grafos RDF (Resource Description Framework) podem representar metadados complexos e instruções. Permite a troca de informações através de um formato padrão com estrutura bem definida.

Exemplo de banco de dados de grafos e linguagem de consulta

O exemplo de banco de dados baseado em grafos mais famoso é o Neo4j, que foi criado para oferecer suporte a grandes estruturas de grafos e retornar centenas de milhares de relacionamentos. Ele possui versão open-source e outra paga, que pode ser adquirida por empresas.

Uma das linguagens de consulta bastante utilizada é a Cypher, que inicialmente foi desenvolvida para o Neo4j, mas ela passou a ser desenvolvida como um projeto separado e muitas outras empresas adotaram essa linguagem como um sistema de consulta.

O banco de dados de grafo possui uma grande usabilidade e é uma potente ideia onde é possível interligar dados e descobrir conhecimento.

Referências:

https://imasters.com.br/banco-de-dados/graphdb-series-o-que-e-um-banco-de-dados-de-grafos/?trace=1519021197&source=single

https://www.oracle.com/br/big-data/what-is-graph-database/

Autora: Reginara Ferreira Borges

Gamificação: Como tornar seu aplicativo mais atrativo

Atualmente é cada vez mais difícil capturar a atenção de uma pessoa em um aplicativo, pois existem diversos fatores que tiram a atenção do usuário quando ele está usando algum aplicativo que não o engaje, não pegue a atenção plena do usuário, alguns exemplos são as notificações de outros aplicativos, como por exemplo alguma marcação em publicação em redes sociais, se o usuário não estiver engajado no aplicativos em questão ele sairá para ver a notificação.

O que é Gamificação / Gamification?

Gamificação ou Gamification são técnicas, estratégias, designs e mecânicas de jogos utilizadas para trazer engajamento, aumento de produtividade, foco dentre outros fatores para tarefas, aulas ou até mesmo aplicativos que não são voltados para jogos.

Um bom exemplo de gamificação é o Nike Plus, onde ao atingir metas pré-estipuladas o usuário ganha troféus e status dentro da ferramenta, criando assim uma competitividade entre os usuários.

Outro termo utilizado é ludificação, onde ele tem seu uso no marketing com o significado de incentivar o envolvimento com o produto ou serviço.

Qual o ganho do uso de gamificação?

Nada melhor do que o usuário utilizado o aplicativo que lhe foi ofertado correto? Por isso a gamificação se torna algo com grande valor, pois com o uso de frameworks de gamificação, pode-se fazer sistemas de pontuações, nomeações, avatares dentre outras ferramentas que farão o usuário ficar cativado e utilizar mais vezes o aplicativo.

Um exemplo de framework é o Octalysis que foi desenvolvido por Yu-Kai Chou (foto ao lado) e lançado em 2010, onde este se tornou referência mundial, pois Chou já estava trabalhando em “gamificação” antes da mesma ser reconhecida pelo termo.

Octalysis: Conceito e Funcionalidades

O framework Octalysis trouxe como princípio 8 Cores Drives que motivam as pessoas a fazerem suas tarefas ou utilizar algo da melhor forma, usando a diversão como um mecanismo para engajá-los, são eles:

  • Significado Épico (Meaning)

Este Core tem significado de dar importância ao usuário, lhe dar título, fazendo ele se sentir como “O escolhido” se sentir especial.

  • Criatividade e Feedback (Empowerment)

O feedback dentro do octalysis diz respeito a mostrar para o usuário que ele está avançando, crescendo, um exemplo são plataformas de línguas como a Pearson, onde está presente o leveling (Nivelação).

  • Influência Social (Social Influence)

O Core Social e de afinidade fala sobre motivar as pessoas por meio do sentimento de nostalgia, competitividade e inveja, ou seja, mostrar os status de outros usuários para que se possa ter uma certa rivalidade.

  • Imprevisibilidade (Unpredictability)

Para os curiosos esse é um ponto a ser explorado, pois a vontade de saber o que irá acontecer em seguida, como por exemplo temos a vontade de assistir mais de um episódio de séries, ler mais uma página, jogar mais uma partida.

  • Perda (Avoidance)

A perda ou prevenção é o progredir com cuidado, pois há um certo risco de perder uma parte do progresso ou até perder tudo, isso causa tensão e fazendo com que o usuário fique mais preso à aquilo que está fazendo.

  • Escassez (Scarcity)

A Impaciência e Escassez é uma tática muito usada em jogos para deixar as pessoas ansiosas para poder jogar, a aplicação da mesma fora do mundo dos jogos não é diferente, um exemplo é a exclusividade, para ter funções a mais o usuário deverá pagar para ter.

  • Propriedade (Ownership)

A propriedade nada mais é do que a liberdade de ser diferente, como a criação de um avatar personalizado para cada pessoa, isso vai fazê-la se sentir única, outra é a posse, que pode ser tratada como acumulo de troféus/insígnias.

  • Realização (Accomplishment)

A realização está ligada com praticamente todos os outros Cores, onde nessa temos a questão dos desafios que darão recompensas / conquistas para o usuário, porém o desafio não pode ser algo fácil de ser conquistado, pois perderá o significado, deve ser algo desafiador onde no início será fácil, porém conforme ir avançando vá se tornando mais difícil para que o usuário crie vontade de crescer dentro da ferramenta.

Conclusão

A Gamificação está se tornando cada vez mais uma ferramenta presente no dia a dia das pessoas, pois como comprovado em pesquisas como a da TalentMS a gamificação de coisas tornou as pessoas mais produtivas (89%) e felizes (88%) no trabalho. Outro ponto é o mercado de gamificação, onde ele aumenta em cada dia, em 2018 movimentou cerca de 5,5 bilhões de dólares, sendo procurado pela maior parte das empresas mundiais.

Referências:






* https://www.youtube.com/watch?v=CK_4JfDZIjA&ab_channel=VIDDIA-Educa%C3%A7%C3%A3oOnline 



 * https://www.youtube.com/watch?v=26DaeUOijZE&ab_channel=Fant%C3%A1sticaF%C3%A1bricaCriativa  



* https://www.youtube.com/watch?v=eT5Jgt0jr1o&ab_channel=UILab



* https://www.orcestra.com.br/post/octalysis-o-framework-de-gamifica%C3%A7%C3%A3o-que-voc%C3%AA-precisa-conhecer



* https://posdigital.pucpr.br/blog/yu-kai-chou



* https://sambatech.com/blog/insights/gamification/ 



* https://neilpatel.com/br/blog/gamification-o-que-e/ 

Autor: Guilherme Oliveira Mota

5 Bibliotecas open source para reconhecimentos de objetos e OCR

Quando desejamos extrair informações de imagens ou vídeos, a maior dificuldade está no reconhecimento das informações, separar um texto com uma imagem no fundo pode parecer uma tarefa muito difícil. Porém não é, hoje possuímos muitas bibliotecas que podem nos auxiliar nestas tarefas e fazer isto com apenas algumas linhas de código. E o melhor de tudo, de graça.

OCR

OCR é um acrónimo para o inglês Optical Character Recognition, é uma tecnologia para reconhecer caracteres a partir de uma imagem. Com estudos desde 1950 hoje ele possui um estágio de evolução bem avançado, possuindo algumas ferramentas bem consolidadas.

Muito importante na utilização destas bibliotecas é o tratamento das imagens, é comum surgirem ruídos após a extração, este podem ser reduzidos seguindo algumas práticas abordadas pelas próprias documentações, como por exemplo, deixar a imagem em tons de cinza e aumentar o Canal Alfa dos elementos.

1 – Tesseract OCR

Originalmente desenvolvido pela Hewlett-Packard e por um tempo mantido pelo Google. Atualmente o projeto está hospedado no GitHub. Sua primeira versão esteve disponível para utilização na linguagem C, hoje ele já possui sua versão em Python. Com ele é possível transformar imagens de múltiplos formatos para um texto de saída simples.

2 – GOCR

Desenvolvido por Jörg Schulenburg em meados dos anos 2000. O GOCR pode ser usado como um aplicativo de linha de comando independente ou como back-end para outros programas. Ele vem com uma interface gráfica gocr.tcl.

3 – Kraken

Projeto mais modesto porém com muito potencial para crescimento. Uma de suas principais características é a análise de layout totalmente treinável e o suporte para reconhecimento de multi-script.

Reconhecimento de objetos

O reconhecimento de objetos consiste no conceito de visão computacional, permitir que os computadores interpretem visualmente informações, neste caso, ser capaz de reconhecer objetos pré-definidos ou não. Este campo de pesquisa permite reconstruções de cena, detecção de eventos, reconhecimento de objetos, aprendizagem de máquina, restauração de imagens entre outros.

4 – OpenCv

Desenvolvida pela Intel, em 2000. É totalmente livre ao uso acadêmico e comercial, para o desenvolvimento de aplicativos na área de Visão computacional. Possui módulos de Processamento de Imagens e Video I/O, Estrutura de dados, Álgebra Linear, GUI, além de mais de 350 algoritmos de Visão computacional como: Filtros de imagem, calibração de câmera, reconhecimento de objetos, análise estrutural e outros.

5 – BoofCV

Suas funcionalidades cobrem uma variedade de assuntos, processamento de imagem de baixo nível, calibração de câmera, detecção / rastreamento de recursos, estrutura de movimento, detecção fiducial e reconhecimento.

Conclusão

Hoje, diferente de apenas alguns anos atrás, possuímos a disponibilidade de diversas ferramentas para realizarmos ideias que por muito achamos não realistas, por serem muito avançadas tecnologicamente ou acharmos que não possuímos os recursos necessários.

Se trata apenas de uma ilusão criada por nós mesmos, temos uma gama enorme de possibilidades disponibilizadas gratuitamente e que podemos até mesmo contribuir para melhorias de código e performance. Bibliotecas de reconhecimento de objetos e OCR são aplicáveis em diversos projetos de variadas áreas e cada vez mais estarão presentes em nossas vidas.

Autor: Fernando Waldow Martens

Referencias

https://www.hitechnectar.com/blogs/open-source-ocr-tools/#:~:text=A9T9-,Tesseract,available%20open-source%20systems%20available

https://medium.com/data-hackers/ocr-da-introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-aplica%C3%A7%C3%A3o-359c9aff56f3

https://pt.wikipedia.org/wiki/Reconhecimento_%C3%B3tico_de_caracteres

https://pt.wikipedia.org/wiki/OpenCV

https://github.com/tesseract-ocr/tesseract

Ferramentas para acelerar o desenvolvimento front-end

Com tecnologias cada vez mais visuais, o desenvolvedor front-end precisa se reinventar para sempre entregar softwares com mais qualidade e velocidade. Para isso muitas tecnologias são lançadas a todo tempo, facilitando a vida dos programadores e acelerando o processo de programação.

Editores de texto

Talvez sejam a principal ferramenta de um programador.
Características como layout, funcionalidades, atalhos e até mesmo cores podem fazer a diferença na escolha. Outro detalhe importante é a linguagem de programação que será desenvolvida, muitos dos editores são otimizados e/ou feitos para determinada linguagem.

  • VSCode

Ou Visual Studio Code, é um editor desenvolvido pela Microsoft, multiplataforma, que pode ser instalado em Windows, Linux e MacOS.
Características: extensível, suporte nativo ao git, IntelliSense, depuração direta no editor.

  • Sublime Text

É um editor que busca simplicidade e facilidade em sua utilização. Multiplataforma, funciona em em Windows, Linux e MacOS.
Características: ampla comunidade, grande gama de plugins, coloração de sintaxe personalizável.

  • Atom

Desenvolvido pelo GitHub, é um editor de código open source multiplataforma.
Caraterísticas: ampla comunidade, suporte nativo ao git, instalador de pacotes integrado, interface simples.

Frameworks

Framework são conjuntos de códigos fonte genéricos agrupados, que facilitam a criação de algum sistema.
Eles podem facilitar o desenvolvimento de uma aplicação, tanto individualmente quanto coletivamente, uma vez que em alguns casos podem fragmentar o código fonte em pequenas partes melhorando o desempenho em equipe.

  • Bootstrap

O Bootstrap é uma biblioteca que visa facilitar o desenvolvimento web, com uma série de estilos e componentes. Ele traz uma padronização de layout, com um sistema de grid que é amplamente utilizável. O framework é tão grande, que vários outros frameworks derivados são criados a partir deles.

  • React

React é um framework Javascript do Facebook para construção de interfaces de usuário. Ele tem como premissa a componentização de blocos e páginas, assim dividindo as partes lógicas e responsabilidades de cada parte, isso tem grande impacto no trabalho em equipe pois cada programador pode focar em um componente diferente de forma mais individual, com menor dependência.

  • Angular

É um framework Javascript para construir páginas web dinâmicas. Ele fornece tecnologia para construir aplicativos para web baseados em uma única página dinâmica. Também permite ao desenvolvedor fazer uso da linguagem de marcação HTML para definir dados associados, validações, e response handlers para ações do usuário.

Ferramentas e plugins

  • Sass

Sass é um compilador CSS que permite escrever os estilos web de forma mais inteligente e rápida. Ele transforma o código escrito de forma hierárquica em CSS interpretado pelos navegadores. Também funciona modularizado e contém várias funções para facilitar a escrita.

  • Emmet

É uma extensão que facilita a digitação do código em diversos editores. Ele funciona como autocomplete e também possui diversas palavras chaves que aumentam a rapidez na escrita. Também é altamente customizável, possibilitando atalhos customizáveis.

  • ESLint

O Eslint funciona como uma forma scanner no código que procura por problemas e más práticas. Também é possível indentar o código, de forma que a aplicação toda use o mesmo padrão e regras. Ele é muito customizável, isso permite que as equipes definam suas próprias regras de codificação, e se os ajustes ocorrem de forma automática ou manual.

Como pode se notar, o desenvolvimento de software está crescendo cada vez mais. Programadores e empresas precisam buscar soluções que facilitem a codificação e interações entre a equipe. Muitas ferramentas estão nascendo e é preciso escolher com sabedoria.

Autor: Leandro Santos

IDEs para desenvolvimento em Java Script

Introdução

Os IDEs vêm com muitos recursos extras, como por exemplo o preenchimento automático de texto, podendo dar mais flexibilidade ao usuário. Com a ajuda de IDEs, é possível aumentar a produtividade. Existem diversos IDEs na Internet e muitos deles são de código aberto.  

Desenvolvimento

Nesta lista de IDE Javascript, selecionei 4 de código aberto e 4 premium (pagos). Todos eles estão no top 10 da lista de IDEs para JavaScrip cujos dowloads foram mais procurados entre 2020 e 2021, conforme a pesquisa anual da Github. 

Características de uma IDE 

Muitas são as características presentes em uma IDE, as mais comuns são: 

  • Editor de código-fonte: podendo escrever comandos suportados por uma determinada linguagem de programação; 
  • Preenchimento inteligente: recurso de uma IDE no qual permite o preenchimento de trechos de códigos com a finalidade de agilizar o desenvolvimento; 
  • Compilador ou interpretador: é necessário que toda IDE possua um compilador (ou um interpretador), que transforme todo o código-fonte escrito em linguagem de máquina; 
  • Debbuger: mais utilizado para encontrar e corrigir erros no código-fonte; 
  • Geração automática de código: recurso no qual permite a criação de trechos de códigos predefinidos, trazendo agilidade aos diversos processos de desenvolvimento; 
  • Refatoração: ferramenta que, em conjunto com testes automatizados, garantam uma melhoria constante do código-fonte e erradicação de bugs. 

 Vantagens e desvantagens de uma IDE 

Apesar da facilidade de criação de aplicações, as IDEs possuem diversas vantagens e desvantagens em sua utilização. Dentre elas é possível citar: 

Vantagens de uma IDE 

 Aumento da produtividade: Por possuir diversas ferramentas que auxiliam na criação de aplicações, o desenvolvedor só utilizará esta ferramenta, aumentando assim sua produtividade; 

  • Diminuição gastos: Por ser uma solução completa, muitas vezes esta é a única ferramenta que o desenvolvedor precisa adquirir para a construção de suas aplicações; 
  • Mede desempenho: IDEs possuem ferramentas para medição de desempenho da execução de aplicações; 
  • Geração automática de códigos: é o recurso que permite a criação de trechos de códigos predefinidos; 
  • Facilidade em fazer verificações e correção de erros: Diversas IDEs possuem ferramentas que analisam o código que está sendo desenvolvido, permitindo que possíveis erros sejam corrigidos no momento do seu desenvolvimento; 
  • Completa: Com um único software o desenvolvedor consegue desenvolver, testar e corrigir uma aplicação. 

Desvantagens de uma IDE

  • Pagas: Muitas IDEs são pagas, o que dificulta sua utilização pela comunidade; 
  • Facilidade no desenvolvimento: Sendo possível prover diversas facilidades na hora do desenvolvimento (como a geração automática de códigos), mas podem também contribuir para que muitos desenvolvedores se tornem “mal acostumados” na hora de desenvolver, se tornando dependentes da IDE; 
  • Ambiente lento: Apesar de possuir uma solução completa, isso tem um custo. A maioria das IDEs consomem muito mais recursos de hardware do computador que um simples editor de texto. 

 IDE´s java script  

  • Eclipse 
  • Visual Studio Code 
  • NetBeans 
  • Atom, um IDE Javascript 

 IDE Javascript Premium 

  • Visual Studio 
  • WebStorm – IDE Javascript 
  • Sublime Text 

 Considerações Finais 

A utilização de uma IDE não é obrigatória, podendo também ser possível desenvolver aplicações sem que o desenvolver utilize a mesma. Em certas situações o desenvolvedor poderá a escolher por diversas vantagens que sua utilização prove aos usuários, nada melhor que analisar todas estas questões a fim de escolher aquela que mais se adequa a sua forma de desenvolvimento.  

 Referências 

MARIANA, Paldoam. 7 Ide´s java script. São Paulo: Geek Hunter, 2021. 

RED HAT, O que é a IDE?. São Paulo: Red Hat, 2021. 

Autora: Brenda Andrade Ribeiro

Gamificação

Em um mundo como vivemos hoje em dia, com milhares de distrações para qualquer lado que olhamos, é incontestável a dificuldade em criar uma determinada tarefa/tema que prenda a atenção e o interesse da pessoa e que faça com que se engaje a essa tarefa/tema.

O que é Gamificação?

A Gamificação é uma metodologia que adapta os conceitos, ideias e dinâmicas dos jogos para o mundo real, que tem como alguns de seus objetivos: motivar, causar interesse, curiosidade, engajamento e incentivar as pessoas a realizar determinada atividade.

Alguns dos elementos que essa metodologia busca do mundo dos jogos para implementar no mundo real e alcançar seus objetivos, são:

• Competição;

• Cooperação;

• Aplicação de fases;

• Recompensas;

Com o uso desse método é amenizado a dor que a maioria das pessoas sente ao tentar aprender algo novo.

Por que implementar a Gamificação?

Por que essa metodologia busca resolver um dos problemas da atualidade, que é a falta de interesse e motivação das pessoas.

Diversas pesquisas comprovam que as pessoas se sentem mais motivadas, felizes e produtivas quando estão trabalhando em algo que está gamificado.

Como implementar a Gamificação?

Quando estamos falando sobre a implementação da Gamificação em algum cenário, muitos buscam algo pronto, como um jogo já pronto, embora um jogo pronto possa funcionar em várias ocasiões, implementar um projeto de Gamificação que foi estudado para um determinado cenário, sempre trará mais benefícios.

Para levantar o que é preciso fazer e implementar na hora de criar um projeto de Gamificação, depende muito do seu cenário, se é para educação, se é empresarial, se é no ramo da saúde, então o ideia é sempre consultar alguém experiente e profissional.

Entretanto, alguns passos são sempre utilizados, independente da área que esteja, são eles:

• Estabelecer missões e desafios;

• Sistema de pontuação;

• Sistema de Ranking;

• Premiações

Esses sistemas/métodos estão presente em praticamente todos os projetos de Gamificação, pois sistemas de ranqueamento e recomeças são ações que incentivam a continuar até que seus objetivos sejam alcançados, pois, se sentem empolgados a realizar uma ação ou progredir com a tarefa, além de já estarmos bem habituados a esses sistemas, que estão presente em praticamente tudo que a sociedade jovem pratica.

Benefícios da Gamificação

O uso dessa metodologia traz muitos benefícios, dentre alguns dos benefícios, estão:

– Ameniza a dor do aprendizado

No método tradicional de ensino para as pessoas de hoje em dia, é comum com que associem o aprendizado a algo chato, simplesmente obrigatório, com o uso da Gamificação tornando o ensino mais atrativo e divertido, essa dor é amenizada.

– Estimula a persistência

Com a Gamificação, o aprendizado se torna interessante, alguns dos métodos utilizados dentro da Gamificação faz com que a pessoa queira seguir, continuar com o que está fazendo.

– Melhora o foco

Com as grandes distrações dos dias atuais, juntando com o método tradicional de ensino que é associado como algo chato, qualquer mínimo detalhe é o suficiente para tirar o foco da pessoa do aprendizado, portanto, a Gamificação fazendo com que o aprendizado deixe de ser algo chato, para ser algo interessante, curioso, fazendo com que a pessoa se engaje e até mesmo divertido algumas vezes, faz com que o foco dessa pessoa não seja perdido por qualquer distração.

Conclusão

A eficácia dessa metodologia não tem como ser negada, por essa razão o crescimento no uso desta metodologia está tão em alta.

Os benefícios gerados na utilização da Gamificação são muito importantes, ao gerar motivação para uma pessoa seguir, quebra uma das maiores barreiras para o aprendizado e sucesso de uma pessoa, e essa barreira é a desmotivação.

Alguns estudos sobre a Gamificação aponta que cerca de 83% das pessoas que passaram por um treinamento que havia Gamificação responderam de maneira positiva, e que 89% se sentem mais produtivas no trabalho, quando o mesmo está gamificado.

Autor: Fabrício Vanazzi

FRAMEWORKS NODE JS

Um framework é uma combinação de bibliotecas, auxiliares e ferramentas que auxiliam a construir e executar aplicativos da web com menos esforços. “É de conhecimento público que existem mais frameworks para desenvolvimento web, que estrelas na via láctea”. Com isso, foi realizado uma pesquisa para descobrir os frameworks mais utilizados atualmente para node JS.

EXPRESS JS:

Express é uma estrutura Node.js Model-View-Controller (MVC) popular, rápida, mínima e flexível que oferece uma coleção poderosa de recursos para desenvolvimento de aplicativos móveis e da web.

É um conjunto de bibliotecas de roteamento que fornece uma camada fina de recursos fundamentais de aplicativos da web, que se somam aos adoráveis ​​recursos existentes do Node.js. Ele se concentra em alto desempenho e oferece suporte a roteamento robusto e auxiliares HTTP (redirecionamento, cache, etc). Ele vem com um sistema de visualização que suporta mais de 14 mecanismos de template, negociação de conteúdo e um executável para gerar aplicativos rapidamente.

Além disso, o Express vem com uma infinidade de métodos, funções e middlewares de utilitários HTTP fáceis de usar, permitindo que os desenvolvedores escrevam APIs robustas de maneira fácil e rápida.

SOCKET.IO:

Socket.io é uma estrutura full-stack rápida e confiável para a construção de aplicativos em tempo real. Ele é projetado para comunicação baseada em eventos bidirecionais em tempo real.

Ele vem com suporte para reconexão automática, detecção de desconexão, binário, multiplexação e salas. Possui uma API simples e conveniente e funciona em qualquer plataforma, navegador ou dispositivo (com foco igualmente na confiabilidade e velocidade).

SAILS:

Sails foca em dois pilares: estabilidade e facilidade de uso, sem excluir diversos componentes prontos para uso. Ele é um derivado do Socket e do Express. O framework MVC oferece suporte a autenticação, ORM próprio para integração com banco de dados, padronização de templates e WebSockets. Além disso tudo, a solução ainda agrega um gerador de APIs batizado de Blue prints que permite que o desenvolvedor customize suas APIs com o mínimo de codificação manual. Sua arquitetura MVC lembra a de frameworks como Ruby on Rails. No entanto, é diferente porque oferece suporte ao estilo mais moderno e orientado a dados de desenvolvimento de aplicativos da web e API.

Ele suporta APIs REST geradas automaticamente, fácil integração com WebSocket e é compatível com qualquer front-end: Angular, React, iOS, Android, Windows Phone, bem como hardware personalizado.

METEOR JS:

O Meteor.js é uma estrutura Node.js full-stack ultra-simples para a construção de aplicativos modernos e móveis da web. É compatível com a web, iOS, Android ou desktop. Permite  uma prototipagem rápida e produz código multiplataforma (AndroidiOS, Web). Ele se integra com MongoDB e usa o protocolo DDP (Distributed Data Protocol) para propagar as mudanças nos dados para todos os clientes do serviço em tempo real sem requerer qualquer código de sincronização específico.

Ele integra coleções-chave de tecnologias para construir aplicativos reativos de cliente conectado, uma ferramenta de construção e um conjunto de pacotes com curadoria da comunidade Node.js e JavaScript geral.

KOA:

          Koa é um novo framework construído pelos desenvolvedores do Express e Socket.io, usa funções assíncronas ES2017. Possui uma base menor, mais expressiva e mais robusta para o desenvolvimento de aplicativos da web e APIs. Ele emprega promisses e funções assíncronas para livrar os aplicativos de “call-back hell” e simplificar o tratamento de erros. O propósito aqui é oferecer um middleware que permite que o cliente tenha acesso a funcionalidades como delegação de eventos, canais de call-back, eventos e execução de código assíncrono. Ele usa alguns métodos ECMAScript (ES6) poderosos que ainda nem chegaram a todos os navegadores. Para os desenvolvedores, isso representa uma aceleração no trabalho de se criar aplicações web e APIs.

Referencial:

https://medium.com/rapaduratech/top-10-frameworks-para-conhecer-em-nodejs-1e4b47e2320a – acessado em 24/10/2020

https://www.tecmint.com/best-nodejs-frameworks-for-developers/ – acessado em 24/10/2020

https://www.codigofonte.com.br/artigos/top-10-frameworks-de-node-js – acessado em 24/10/2020