Robôs nas Empresas

A automação visa otimizar determinadas atividades das organizações, reduzindo a necessidade de tarefas manuais. Com isso, proporcionando o aumento da produtividade, na redução de custos e na melhoria da eficiência dos processos. Atualmente, existe vários métodos de automação em uso, como o envio automatizado de faturas para os clientes, o atendimento ao cliente e automatização de estratégias de marketing, entre outros. Nessa perspectiva, os robôs também desempenham um papel fundamental nos processos. 

Entrando na história sobre o início dessa tecnologia, o primeiro robô foi Unimate, desenvolvido na década de 1950 e suas primeiras unidades foram produzidas e instaladas em fábricas do setor automotivo no ano de 1961, sendo financiado pela General Motors. Visto as vantagens dessa funcionalidade, as grandes empresas, na década de 80, começaram a investir mais na produção. 

Inicialmente, os robôs foram criados para executar tarefas comuns, e com a evolução da tecnologia, atualmente, eles são multifuncionais. Podem realizar desde fundição, pintura, soldagem, montagem e inspeção de produtos, otimizando o tempo, reduzindo custos e facilitando o trabalho humano.  Os robôs industriais estão altamente relacionados com a Indústria 4.0. 

Derivada da Indústria 4.0, também surgiu a Logística 4.0, na qual os robôs também desempenham um papel importante. Eles auxiliam principalmente na automação dos fluxos de mercadorias, resultando no aumento da produtividade, eliminação de riscos de erros e redução dos prazos de entrega. Suas principais funcionalidades incluem o manuseio de mercadorias pesadas, localização e extração de produtos, carregamento e descarregamento de veículos, e entre outras atividades. Nesse meio surgiram vários modelos, até mesmo existem alguns que conseguem descarregar um veículo em menos de 30 minutos e outros que fazem a separação das mercadorias no terminal.  

À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ver aplicações de robótica ainda mais surpreendentes nessas indústrias.  

Com isso surgi a dúvida: quais são os impactos dessa funcionalidade no mercado de trabalho?  

Para Martin Ford (2013) a tecnologia cria um problema para o mercado de trabalho. Porque ainda que os empregos sejam “destruídos”, enquanto outros são criados, estes novos necessitam mais habilidades que são muito diferentes daquelas necessárias que precisava para desempenhar o emprego “antigo”. Ou seja, existe o risco de muita gente perder o emprego e não conseguir mais encontrar outro por ser incapaz de se preparar para outra função num curto espaço de tempo. 

Porém, é inevitável o crescimento dela e a evolução, é preciso estar constantemente atento a essa mudança de cenário. Portanto, é fundamental investir em cursos de requalificação e educação para garantir que os trabalhadores possam adquirir as habilidades necessárias para se adaptar a essas novas demandas do mercado de trabalho. Além disso, os empregadores também podem ajudar na criação dos ambientes de trabalho que promovam a aprendizagem e o desenvolvimento profissional.  

“A tecnologia não é boa nem má; somente é poderosa”  

Melvin Kranzberg  

Autor: Joanna Marques Gonçalves

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