Brasil e a melhoria do processo de produção de software (Softex e MPS.BR)

Para que uma organização consiga mensurar seus resultados e manter-se em constante melhoria do software que produz, seguir um modelo de maturidade de processo de software é fundamental.

Os modelos de maturidade servem para guiar o processo de melhoria da qualidade do software. Esses modelos servem de referência e possibilitam o diagnóstico da qualidade software produzido, pois estabelecem critérios de medição e avaliação dos resultados obtidos. Para isso a Softex e o governo brasileiro desenvolveram o MPS.BR, programa  para Melhoria de Processo do Software Brasileiro, voltado principalmente para pequenas e médias empresas, com o objetivo de definir e aprimorar um modelo de melhoria e avaliação de processo de software.

A qualidade do produto de software depende da qualidade do processo de desenvolvimento que tem como base a MPS.BR, ou modelos de maturidade, em que engloba todo o gerenciamento deste grande projeto que é a implantação de tal programa de melhoria do software brasileiro.

A vantagem de utilizar tal modelo está no fato de ser fácil de implementar, pois proporciona a possibilita de um crescimento de forma gradual como citado pela SOFTEX:

“os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação de processos na organização. O nível de maturidade em que se encontra uma organização permite prever o seu desempenho futuro ao executar um ou mais processos. […] Para cada um destes sete níveis de maturidade é atribuído um perfil de processos que indicam onde a organização deve colocar o esforço de melhoria. O progresso e o alcance de um determinado nível de maturidade MPS se obtém quando são atendidos os propósitos e todos os resultados esperados dos respectivos processos e dos atributos de processo estabelecidos para aquele nível”.

Os sete níveis proposto pelo modelo são:

  • F – Gerenciado,
  • E – Parcialmente Definido,
  • D – Largamente Definido,
  • C – Definido,
  • B – Gerenciado Quantitativamente e
  • A – Em Otimização.

Esta metodologia não é obrigatória que faz uso de modelos de referência não é obrigatório para as empresa hoje, mas contribui de forma significativa para que a empresa seja escalável.

Por Bruna de Matos Borges
Artigo do Seminário de Engenharia de Software 2011-2
Revisão Thiarlei Macedo | Fonte Micreiros.com

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