Programadores americanos estudam criar novas armas cibernéticas

O plano é ampliar e melhorar as opções de defesa contra ataques a computadores de sistemas que sejam vulneráveis a infecções.

DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa, em português), o braço do Pentágono que foi responsável por parte da criação da internet, no final dos anos 60, estuda aumentar seus esforços para criação de armas cibernéticas ofensivas, ou seja, armas que poderão ser usadas para ataques virtuais.Para Regina Dugan, diretora da DARPA, o sistema militar dos EUA precisar ser melhorado e expandido para que consiga se proteger de possíveis ataques a sistemas industriais ou qualquer outro que seja controlado por computadores vulneráveis, de acordo com a Reuters.

As declarações foram feitas durante a chamada “hackers visionários”, reunião em prol da mudança da dinâmica de defesa cibernética e sobre as vulnerabilidades na rede e em computadores, que aconteceu em Washington, nos EUA.

Para a diretora, meios cibernéticos e cinéticos – que, para os militares, são ataques com bombas, tanques, balas e soldados – separados e em conjunto, são necessários na guerra moderna.

Além disso, a DARPA diz que os custos para produção de softwares de defesa subiram muito nos últimos 20 anos. Para produzi-los, mais de 10 milhões de linhas de códigos têm de ser programadas – diferença enorme, se comparada com as 120 linhas, em média, usadas para se criar um malware.

A Agência, que quer aumentar os fundos de pesquisa cibernética em 73%, declara que, se a situação continuar a mesma, “não conseguirá convergir com a ameaça”.

Fonte: Olhar Digital

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *